Sabe que pode necessitar de ter uma conta poupança de +100 000€ para beber o seu café diário gratuitamente? Este é um caso típico: baixo risco, super baixo retorno.
Imagine que diariamente vai ao seu café e pede um café. Saboreia o seu café e sai sem pagar. Sabe bem, não sabe?
Considerando que o café custa 0.60 € e que desfruta do mesmo todos os dias durante um ano, teriamos uma “investimento” de sensivelmente 220€. Wow, já não parece assim tão pouco essa “insignificante” quantia de 0.60€.
Até aqui, nada de novo, matemática simples. Além disso, você trabalha e merece o prazer de beber o seu café.
Mas… e se não precisasse de trabalhar para beber os seus cafés?
E se colocar o dinheiro a trabalhar para si e este então lhe providenciasse alguns “pequenos luxos” e gradualmente, maiores e melhores mordomias?
Infelizmente, grande parte da população não consegue ter rendimentos passivos (sem necessidade de trabalhar) para um único café diário e isto é triste.
Uma rápida pesquisa pelos bancos e vemos que oferecem atualmente taxas brutas tão baixas como 0.05% (CGD) com depósitos a 3 anos e por exemplo o Millennium, oferece taxas brutas entre 0.1% e 0.3%. Claro que para clientes com mais capital, há outras ofertas mas continuemos o exercício com a taxa de 0.3% como referência.
Sabe de quanto precisa ter investido numa conta poupança a 0.3% para que a mesma lhe pague um café todos os dias? A resposta é assustadoramente frustrante pois como disse, está longe do alcance da grande maioria.
Assumindo que paga juros de 28% sobre o rendimento da aplicação bancária, necessita de 101 851.85 €. Sim, é isso mesmo. Mais de 100 mil euros “a trabalhar” para um único café diário.
Nah, alguma coisa está mal. Ou o seu dinheiro trabalha mais para si ou terá você de trabalhar mais por dinheiro. Entre uma coisa e outra, eu pessoalmente prefiro a primeira opção.
E você, quantos cafés grátis bebe por ano?
Gerir o dinheiro é uma arte
Poupar em excesso pode ser tão prejudicial como gastar todo o dinheiro. O segredo está em poupar na dose certa, investir e também ir desfrutando os pequenos prazeres da vida.